Priscila Bezerra

O projeto “A Arte em Todos Nós” (@aarteemtodosnos) foi executado no primeiro semestre de 2024, viabilizado com recursos da Lei Paulo Gustavo (LPG) através de edital realizado pela Fundart (Fundação de Arte e Cultura de Ubatuba) em 2023.

O projeto, de artes integradas, resultou em duas apresentações musicais com performance teatral/circense. Uma no CAPS AD (Centro de Atenção Psicossocial de Álcool e Drogas) de Ubatuba, voltado aos pacientes, familiares e equipe do local, e outra no espaço cultural Convívio das Artes, aberta ao público em geral. Priscila Bezerra atuou nas funções de produção executiva e de direção, e como artista - cantora.

No decorrer dos espetáculos, abordou-se sobre a importância da conscientização sobre o combate à violência contra a mulher, e sobre os tabus ainda enfrentados em relação à saúde mental.

SINOPSE

O espetáculo “Perspectivas Sonoras”, em sua primeira versão, foi composto principalmente por músicas autorais da banda, que objetivam explorar, em sua maioria, através de letras reflexivas, perspectivas das relações e conflitos da existência humana, combinadas à sonoridades que caracterizam nossas experiências e identidade musical. Espetáculo de indicação livre ao público em geral. A Banda Mitra contou com os integrantes: Emílio Luiz na guitarra, Mário Martin no contrabaixo, Carlos Andrade na bateria, Henrique Costa Jr. no teclado, o convidado Cassiano Ribeiro nos instrumentos de sopro, e Priscila Bezerra no vocal.

A banda nasceu em 2012 na cidade de Ubatuba - SP, e no decorrer de sua trajetória apresentou-se em eventos públicos e particulares, além de bares e restaurantes na cidade e região. Apresentou-se em evento promovido pela Comtur durante os jogos da Copa do Mundo, na praça de eventos em 2014; e também participou dos shows para comemoração do aniversário da cidade de Ubatuba, em 2014, o Rock in Ubatuba; Ubatuba Verão em 2021 e no projeto Tamar em 2022, para citar alguns. Seu repertório (cover) é voltado principalmente ao pop rock, soul e blues.

A minha pele traz as marcas não só da minha história, mas a de meus irmãos e irmãs. O racismo estrutural revela que as consequências excludentes e danosas resultantes de uma série de práticas institucionais, sociais e culturais reproduzidas ao longo de todo um processo histórico ainda é latente. E quanto mais preta a pele, mais escancarada fica essa constatação.

Neste vídeo interpreto músicas de artistas negros e negras, inclusive uma minha, acompanhada do músico Rogério Teixeira, numa homenagem e reflexão sobre a importância da cultura negra e seus legados.

O EP Singularidades Reconstruídas conta com duas faixas, que são as músicas "Mudanças" e "Singularidades Reconstruídas". Os arranjos são da iluminada maestrina Áurea Regina Coelho, assim como a maior parte da execução instrumental, além da participação dos músicos Matias Chan na bateria, e Jorge Sérvulo no contrabaixo na música "Mudanças". As músicas foram gravadas no estúdio Blues on the Rocks, em Ubatuba/SP, captadas, masterizadas e mixadas por Jorge Sérvulo (Jorginho).

Ficha técnica:

Singularidades Reconstruídas: arranjo e execução instrumental no piano, violoncelo, flautas em G, violão de aço e teclados - Áurea Regina Coelho; voz - Priscila Bezerra.
Mudanças: arranjo e execução instrumental no piano, flautas em G, teclados - Aurea Regina Coelho; bateria - Matias Chan; contrabaixo - Jorge Sérvulo; voz - Priscila Bezerra.